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sábado, 23 de novembro de 2013

JANE VANINI, PRESENTE!

                           JANE VANINI, PRESENTE!          
   JANE VANINI, nasceu em 1945 em S. Luiz de Cáceres MT, após completar seus estudos na escola normal em Cáceres, em 1967 segue para São Paulo, onde já residia sua irmã Dulce, que era casada e funcionária do Mappin. Presta vestibular para o Curso Ciências Sociais da USP onde estuda e durante o dia trabalhava como secretária na Editora Abril.


          Na Editora conhece o jornalista Sérgio Capozzi, também militante estudantil da luta contra a ditadura. Em 68, começa prestar serviços de suporte para a Aliança libertadora Nacional (ALN), organização de esquerda armada e de grande projeção política nas ações de guerrilha urbana, que enfrentou o regime militar brasileiro após o golpe de 64, até o seu ocaso até 1973. Casada com o jornalista Capozzi, entram na clandestinidade e em 1970 o casal embarca no porto de Santos, em um navio Italiano com nome de “Mário e Adélia” desembarca no Uruguai, seguem para Argentina e depois Praga e Cuba.

         Em Cuba, participam da fundação do MOLIPO e, em 1971, voltam ao Brasil refugiando-se na cidadezinha de Araguaína (GO), onde, no campo, recomeçam a luta revolucionária, (A Guerrilha do Araguaia). No mesmo ano, fugindo das perseguições políticas da ditadura, Jane e Capozzi seguem para o Chile. O casamento finda em 1973. Jane muda o nome para ANA e junta-se com o também jornalista chileno - (PEPE) o casal agora atua no (MIR) Movimento de "Izquerda" Revolucionária, isso, no tempo da transição do capitalismo para o socialismo, do Governo Chileno de Salvador Allende.
           
           Em setembro de 1973, com o golpe de Estado do Gal. Augusto Pinochet, Jane Vanini se torna clandestina pela 2ª vez, e no Chile. Sai de Santiago e refugia-se em Concepcion. Na noite de 06 de Setembro de 74, é assassinada pelas forças repressoras.

       
JANE VANINI, GUERRILHEIRA DO MT, TRABALHADORA COMBATENTE DA DITADURA. 

           Morre lutando, resistindo, sem ceder e sem se entregar.

           Nome de rua no RJ, de praça em Concepcion, ela hoje é nome do campus da UNEMAT em Cáceres.

           Há dois anos, sua ossada foi descoberta em um cemitério clandestino em Concepcion, e removida para Santiago. Os irmãos doaram sangue para o exame de DNA. O resultado saiu, e a família recebeu a notícia através da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que está cuidando da remoção dos despojos para o sepultamento, em Cáceres MT.

            

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

VÍDEO-REGISTRO DO DISCURSO DA EDUCADORA ROSE TELES NA ENTREGA DO ABAIXO-ASSINADO 'PELA NOMEAÇÃO DE PRÉDIO OU PRAÇA PÚBLICA COM O NOME DE ANTONIO BENETAZZO" NA CÂMARA MUNICIPAL DE CARAGUATATUBA.

BENETAZZO, PRESENTE!  VÍDEO-REGISTRO DA ENTREGA DO ABAIXO-ASSINADO 'PELA NOMEAÇÃO DE PRÉDIO OU PRAÇA PÚBLICA COM O NOME DE ANTONIO BENETAZZO" NA CÂMARA MUNICIPAL DE CARAGUATATUBA.

A EDUCADORA ROSE TELES DISCURSA NA TRIBUNA LIVRE

        Como  parte do projeto de recuperação da verdadeira história - ora distorcida, ora apagada por agentes da ditadura - o trabalho do COLETIVO MEMÓRIA CONTADA resgata a atuação de ANTONIO BENETAZZO, italiano, radicado em Caraguatatuba, passando também por São Sebastião, Mogi das Cruzes e São Paulo.

       Em Caraguatatuba, Benetazzo iniciou seus estudos primários e ginasial. Participou do Grêmio Estudantil da E.E. Thomaz Ribeiro de Lima onde estudou e sempre manteve relações com a cidade, através de parentes e amigos. Posteriormente, em Mogi das Cruzes estreitou laços com o PCB (Partido Comunista Brasileiro) avançando em sua militância política de oposição à ditadura implantada pelo golpe de 1964. Perseguido, sequestrado, torturado e assassinado por órgãos de repressão, em 1972, logo ao retornar de Cuba e dirigindo o MOLIPO, Movimento de Libertação Popular.

        Para que sua história de luta pela liberdade não seja esquecida, o Coletivo Memória Contada, além da publicação de um dossiê completo, reivindica dos poder público local, a nomeação em reconhecimento à sua história e homenagem de um prédio ou praça pública com o nome de Antonio Benetazzo. 

     Esse vídeo, registra o discurso da profa. Rose Teles, no dia 05/11/2013, às 19h30, na Tribuna Livre da Câmara Municipal de Caraguatatuba, na entrega do abaixo-assinado ao presidente e vereadores do poder legislativo municipal.

       Um grande passo foi iniciado rumo à modernização da cultura em favor da população caiçara, que aguarda ação complementar do poder público, no mesmo sentido.